Contrair um crédito pessoal para satisfazer as suas compras é perfeitamente normal quando o seu orçamento não permite efectuar a compra a pronto. No entanto deve saber avaliar quando um crédito pessoal é vantajoso ou não, podendo escolher o melhor crédito e o mais adequado às suas necessidades.
Como escolher um bom crédito pessoal
A TAE (Taxa Anual Efectiva) é a soma de todos os encargos com o seu crédito, desde despesas de abertura, comissões entre outros. Quanto menor for a TAE, mais barato é o crédito.
Já o resultado da TAEG é ainda mais importante do que a TAE porque no cálculo da TAEG são incluídos:
- Os juros, comissões, impostos e outros encargos.
- Seguros obrigatórios para obtenção do crédito
- As comissões
- Custos relativos à manutenção de conta em caso de ser obrigatório
- Outros
Simulação de crédito pessoal
Quando faz uma simulação online de um crédito pessoal já sabe que guiar-se pela TAEG é um bom elemento de comparação, mas é preciso também ver a que tipo de produtos está obrigado a aderir porque podem não ter interesse.
Muitos bancos, de forma a baixar as taxas, pedem a adesão a serviços e produtos e à primeira vista parece vantajoso porque o crédito está a ficar mais barato, no entanto é necessário perceber correctamente que encargos esses produtos ou serviços vão ter para si a curto e longo prazo.
Banco ou Financeiras?
É uma dúvida recorrente e a verdade é que tudo depende do perfil de cada cliente e das suas necessidades. Por norma, a vantagem de ser no seu próprio banco é que o processo é agilizado porque já têm a maioria da informação e documentação necessária para um crédito pessoal.
Por outro lado podem colocar alguns problemas no sentido de aprovarem o crédito por terem acesso a todo o seu historial bancário.
Documentação necessária para crédito pessoal
- Cartão de cidadão ou BI + NIF
- Comprovativo de morada
- IRS e última nota de liquidação
- 3 últimos extractos bancários
- 3 últimos recibos de ordenado
- Declaração da entidade patronal a comprovar a antiguidade no trabalho
Caso sejam necessários fiadores, a documentação solicitada é igual para cada um deles, tal como no caso de existir um segundo proponente.
A aprovação do crédito
As entidades bancárias têm os seus requisitos para que um crédito seja aprovado, nomeadamente o cliente tem que ter rendimentos suficientes para suportar a prestação do crédito. No entanto, ter bons rendimentos pode não chegar para que o seu crédito seja aprovado, porque a entidade financeira vai consultar os seus registos no Banco de Portugal e verificar o seu histórico de créditos, principalmente se sempre foi cumpridor ou se actualmente tem créditos e com esta informação vai calcular a sua taxa de esforço.
A taxa de esforço é calculada pela soma total dos rendimentos auferidos pelos titulares do crédito, subtraindo todas as despesas a que os mesmos estão sujeitos, tal como pagamentos de rendas, água, luz, gás, educação, serviços de TV, prestações de outros créditos, etc.
Caso o banco ou financeira verifique que a sua taxa de esforço se enquadra nos parâmetros normais, aprovam o crédito a não ser que tenha o nome “sujo” no banco de Portugal.
O que é o nome sujo no Banco de Portugal?
Quer dizer que consta nos registos do Banco de Portugal que você entrou em incumprimento com alguma entidade bancária e assim sendo qualquer tipo de crédito que você peça é imediatamente recusado até a situação estar regularizada.
Efetivamente, quando se contrai créditos bancários um dos riscos que se corre é o incumprimento. Foi o que aconteceu comigo. Sou engenheiro mas fui despedido numa reestruturação da empresa. Deixei de poder cumprir as obrigações assumidas com as entidades de crédito e apresentei-me a Insolvência. Quem tratou do meu processo de insolvência foi a Sra. Dra. Fátima Pereira Mouta, que é uma Advogada especializada em Insolvência. Levantou a penhora sobre o meu salário e pude pagar os honorários do processo a prestações bastante acessíveis.
O site é o seguinte:
http://www.advogadosinsolvencia.pt