Recorrer ao crédito em tempo de crise

Crédito em tempos de crise

Em 2025, muitos portugueses continuam a recorrer ao crédito como forma de enfrentar desafios financeiros e concretizar projetos, mesmo num contexto económico marcado por incertezas e custos de vida elevados. A procura por crédito pessoal, crédito automóvel e outras modalidades mantém-se elevada, impulsionada por fatores como a inflação, a subida ligeira das taxas de juro e as necessidades emergentes das famílias.

Principais Tendências do Crédito em Portugal em 2025

  • Atenuação das taxas de juro: Após períodos de subida, as taxas Euribor têm vindo a baixar, o que pode representar uma oportunidade para renegociar empréstimos existentes ou contratar crédito com condições mais favoráveis.

  • Crescimento do crédito digital: A contratação de crédito 100% online está cada vez mais consolidada, tornando o processo mais rápido, simples e transparente para os consumidores.

  • Análise de risco com tecnologia avançada: A utilização de inteligência artificial e Big Data pelas instituições financeiras permite uma avaliação mais precisa e ágil dos perfis de risco dos clientes, melhorando a aprovação e personalização das ofertas.

  • Aumento do crédito para setores específicos: Há um crescimento na procura de crédito para a compra de viaturas, consumo e cartões, refletindo as necessidades atuais dos consumidores.

Recomendações Essenciais para Pedir Crédito em Tempos Desafiantes

  • Faça um planeamento financeiro rigoroso: Defina um orçamento realista que contemple todas as suas despesas e avalie a necessidade real do crédito antes de o solicitar.

  • Utilize simuladores: Aproveite as ferramentas online para comparar diferentes ofertas e entender o impacto das taxas (TAEG e TAN) e comissões nas suas prestações.

  • Prefira crédito com taxas e custos totais mais baixos: Ao comparar propostas, escolha a que apresenta a menor Taxa Anual Efetiva Global (TAEG), que inclui juros, seguros obrigatórios e outras despesas.

  • Considere a consolidação de crédito: Se tiver vários empréstimos, consolidá-los pode ajudar a reduzir o valor total das mensalidades e simplificar a gestão financeira.

  • Esteja atento à sua capacidade de pagamento: O peso das prestações com crédito não deve ultrapassar 35% do rendimento líquido mensal para garantir equilíbrio financeiro.

  • Negocie sempre com a instituição financeira: Muitas vezes é possível renegociar condições, prazos e garantir melhores ofertas, sobretudo em cenários de instabilidade.

Cuidados e Reflexões Importantes

  • Evite endividar-se além das suas possibilidades: O crédito não deve ser uma solução para problemas financeiros crónicos, mas um auxílio pontual e planeado.

  • Fique atento às condições contratuais: Leia sempre todas as cláusulas para evitar surpresas com comissões ocultas e penalizações.

  • Proteja-se contra fraudes: Utilize apenas instituições autorizadas e evite ofertas de crédito que pareçam demasiado vantajosas ou sem garantias legais.

  • Reforce o fundo de emergência: Em tempos incertos, poupar e manter uma reserva financeira é essencial para assegurar estabilidade mesmo perante imprevistos.

Contexto Econômico e Financeiro Atual

Apesar das incertezas no ambiente global, a economia portuguesa mantém um crescimento estável em torno de 1,6% para 2025, com inflação controlada ligeiramente abaixo de 2%. As instituições financeiras portugueses apresentam resiliência, embora recomendem prudência e gestão rigorosa do risco de crédito, em linha com as prioridades definidas pela supervisão europeia.

1 comentário a "Recorrer ao crédito em tempo de crise"

  1. Eu tou farta de pedir um crédito e a resposta que me dou é como eu a recebo rendimento social não posso fazer preciso dum 2 titular mas está muito mal feito direitos para uns e para outros não,também tenhos direito fazer os nossos projetos para nossa vida dar um futuro aos nossos filhos não quer dizer. Que a recebemos rendimento social somos incapazes de pagar a prestação e isso é muito injusto e for a ver maior parte aqueles que tenham trabalho fixo muita vez nao paga as suas prestações porque o ornado não dei para tudo por isso não quer dizer quem a recebe rendimento social não é capaz de pagar

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